Anunciando, Amando, Apressando e Aguardando a Volta de Jesus!

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3.12.11

O homem foi ou não à Lua?



Em 20 de julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin passaram duas horas em solo lunar. Depois de uma viagem de quatro dias, os norte-americanos foram os primeiros humanos a pisar naquela superfície. De acordo com o próprio Armstrong, esse momento seria “um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”. Apesar de ter sido registrada, a missão espacial é bastante controversa. São duas as hipóteses: na primeira, depois de coletar material e passear pelo satélite natural, os astronautas entram na Apolo 11, retornam em segurança e viram heróis na Terra. Já na segunda, em vez da Lua, os astronautas teriam estado em Hollywood, fazendo parte de uma grande encenação. E mais: as luzes do estúdio teriam sido acesas logo após o fim da transmissão do pouso pela TV, enquanto políticos e membros da NASA aplaudiam a atuação dos exploradores. Afinal, eles acabavam de enganar um planeta inteiro, implantando a mentira mais secreta e bem feita de todos os tempos. Em busca de respostas, o Tecmundo selecionou abaixo as evidências e argumentos mais convincentes sobre a viagem mais fantástica já realizada – ou não – pelo ser humano.

Tem Photoshop? Antes de começar a conspirar, vale relembrar: a atmosfera da Lua não é como a nossa. Lá existe apenas o vácuo. Além disso, a gravidade é seis vezes menor do que na Terra, alterando nosso peso e a caminhada em solo lunar. Isso tudo em teoria. Como nós não conhecemos a superfície lunar com precisão e só especulamos, com base na ciência, como é o vácuo, é difícil afirmar que “na Lua é assim” ou que a foto “não deveria ser desse jeito”. De qualquer forma, vamos às principais discussões que envolvem registros em fotos e vídeos dos astronautas.

A bandeira da discórdia. Uma das grandes furadas da agência espacial seria com relação à bandeira dos Estados Unidos fincada em solo lunar pelos membros da Apollo 11. Na imagem de divulgação, ela aparece tremulando levemente – o que seria uma gafe grotesca, já que não deveria haver vento no vácuo. O argumento contrário? O movimento que vemos é resultado da força aplicada pelo astronauta que fincou a bandeira. Por não haver atrito, o objeto absorve a energia do movimento e a dissipa por mais tempo, dando a impressão de que é um vento que a balança.


Um passo para o fracasso. Outra discussão envolve mais uma foto clássica: a pegada de Aldrin, perfeitamente registrada em solo lunar. Quem acha que a viagem não aconteceu diz que é outro erro clássico. O vácuo e a ausência de umidade deixariam a marca da pisada com uma aparência frágil, como em areia fofa. Para a NASA, novamente há explicação: apesar da ausência de umidade, as partículas da Lua são irregulares [não arredondadas], portanto fazem marcas perfeitas quando pressionadas pela bota do astronauta, assim como quando pisamos em areia molhada.



Os iluminados. A sombra nas fotos é um dos argumentos mais fortes de quem contesta a ida do homem ao satélite natural. Na imagem ao lado, por exemplo, os vários elementos em cena (módulo lunar, pedra e astronauta) aparecem com sombras apontando para diferentes sentidos, o que não seria possível com apenas uma fonte de luz (o Sol), mas com várias (refletores de cinema).

A NASA e o famoso programa “Mythbusters: Caçadores de Mitos” chegaram a uma conclusão: no primeiro caso, a culpa é da superfície irregular da Lua, que alteraria a formação das sombras, possibilitando a bagunça que vemos no retrato.

Na outra imagem, um astronauta posicionado junto com o módulo lunar aparece totalmente iluminado na foto, mesmo estando na sombra do veículo, o que deveria deixá-lo quase na completa escuridão. Será outro descuido?


Aqui, prevalece a nossa falta de conhecimento acerca da superfície da Lua. A explicação oficial é de que ela conta com uma forte reflexão, sendo capaz de mostrar o astronauta nitidamente na fotografia, mesmo em uma sombra. Verdade ou não, só estando lá para saber.

Mãozinha hollywoodiana. Mas a NASA não conseguiria enganar o planeta inteiro sozinha. Uma ajuda de outro órgão bastante ligado ao governo norte-americano seria perfeita: a milionária indústria cinematográfica de Hollywood. As teorias mais viajadas dizem até que Stanley Kubrick foi o diretor encarregado da criação do cenário da Lua e responsável pela atuação dos exploradores – e ninguém seria melhor que Kubrick, diretor de “2001: Uma Odisseia no Espaço”, para dirigir a grande farsa lunar. Se foi mesmo assim, pobres astronautas, pois o cineasta é conhecido por repetir a gravação da mesma cena mais de 100 vezes, até que ficasse do jeito que ele queria.

Mas e se Kubrick não estava envolvido, quem iria construir um cenário tão perfeito? Para algumas pessoas, nem precisava: os Estados Unidos já tinham a região desértica de Nevada, um Estado no oeste do país que seria muito similar ao solo lunar apresentado no material divulgado.


Há também a questão tecnológica. No fim da década de 1960, as transmissões via satélite já funcionavam, mas não eram um primor. Se falhas de sinal [e houve falhas assim no Intelsat] em exibições ao vivo na própria Terra eram problemáticas, há quem acredite que na Lua seria praticamente impossível obter imagens tão boas e quase ao mesmo tempo.

A volta dos que não foram. A última missão tripulada com direito a pouso lunar foi a Apolo 17, realizada em dezembro de 1972. Depois disso, mesmo com os avanços tecnológicos na área, nada aconteceu. Nem uma viagem ou iniciativa, apenas uma promessa que nunca saiu do papel, feita pelo ex-presidente George W. Bush. Por quê? Antes, vale lembrar o motivo da viagem, que não era buscar vida alienígena ou expandir territórios. O ano de 1969 era o auge da Guerra Fria, a disputa hegemônica entre Estados Unidos e União Soviética – e isso incluía a corrida espacial. Quem chegasse à Lua antes, por exemplo, ganharia muitos pontos em relação ao concorrente. A URSS colocou o primeiro homem no espaço, o russo Yuri Gagarin, mas foi Armstrong e seu time que colocaram um ponto final no assunto.

Depois da missão de Armstrong, outras seis tiveram o mesmo destino para coletar material lunar e estudar a região. O argumento oficial da NASA é que todos os objetivos no satélite foram concluídos – e não haveria sentido ou motivos urgentes para outra viagem. Além disso, cada programa espacial custaria uma fortuna, um rombo nos cofres hoje escassos de Estados Unidos e Europa. Por fim, o interesse atual está mais no turismo e até no uso de robôs, além de viagens para Marte. O problema é que nem todos engolem essa resposta. A viagem espacial é um dos desejos mais antigos e incríveis da humanidade – e ir à Lua apenas nas missões Apollo e depois parar não é o suficiente.

Essa discussão vai longe, já que não há uma prova definitiva e unânime sobre a jornada do homem ao satélite natural. Alguns argumentos são favoráveis à agência espacial, enquanto outros embasam uma possível teoria conspiratória. O que nos resta é especular, analisar as evidências e escolher de qual lado ficar. Afinal, o homem foi ou não à Lua?

(Tecmundo)

Nota: Em 17 de junho de 2009, o site da Universidade do Arizona publicou a foto do estágio de descida do módulo lunar Antares pousado no solo lunar.Clique aqui para ler mais sobre isso e para ver a foto que mostra, inclusive, rastros deixados pelos astronautas da missão Apollo 14. Leia também (aqui) matéria publicada no site da Universidade Federal de Minas Gerais.

No artigo “O homem realmente foi à Lua”, o físico Diego Galeano faz uma análise interessante dessa discussão. Para ele, o argumento mais forte de que o homem teria mesmo ido à Lua é a existência de refletores deixados lá pelos astronautas. Esses equipamentos refletem os lasers disparados aqui da Terra. Graças a isso, pôde-se determinar com grande precisão a distância entre a Terra e a Lua.

Se o homem foi ou não à Lua, uma coisa é certa, a Bíblia sugere que ele bem poderia alcançar o espaço: “Se te remontares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, de lá te derribarei, diz o Senhor” (Obadias 1:4).

Justiça dá a estudante adventista direito de faltar a aulas



Uma estudante adventista matriculada numa universidade católica do interior de São Paulo conseguiu na Justiça, na semana passada, o direito de não ir às aulas às sextas à noite e aos sábados de manhã. Quielze Apolinario Miranda, 19, é da igreja Adventista do Sétimo Dia, que prega o recolhimento da hora em que anoitece nas sextas-feiras até o fim do dia dos sábados. Aluna do 1º ano do curso de relações internacionais da USC (Universidade Sagrado Coração), instituição fundada por freiras católicas em Bauru na década de 1950, Quielze nunca foi às aulas noturnas às sextas e aos sábados e corria o risco de ser reprovada por faltas. Ela diz ter tentado negociar com a reitoria para apresentar trabalhos alternativos. A USC, de acordo com a estudante, negou em várias instâncias o pedido. “Geralmente, em outras faculdades é mais fácil. O pastor entrega uma cartinha falando sobre liberdade religiosa e o aluno consegue a dispensa”, afirma. “Aqui, não consegui.”

No último dia 16, o advogado da aluna, Alex Ramos Fernandez, entrou commandado de segurança na Justiça Federal de Bauru. Solicitou a substituição das atividades das 18h das sextas às 18h dos sábados por “prestações alternativas”, como trabalhos extraclasse. “O que ela estava buscando era uma igualdade para preservar o sentimento e a intimidade religiosa dela”, diz. “Nesses casos o aluno até estuda mais, pois os professores dão trabalhos mais elaborados do que assistir a uma aula. Não há uma quebra de isonomia entre os alunos.”

O juiz da 3ª Vara Federal de Bauru, Marcelo Zandavali, concedeu uma liminar que obriga a USC a oferecer atividades alternativas. De acordo com o texto, a USC alegou que faltava ao requerimento da aluna “amparo legal”. O magistrado discordou da instituição e baseou sua decisão nos artigos 5º e 9º da Constituição e na lei paulista nº 12.142, de 2005, que assegura ao aluno esse direito em respeito à sua religião.

A USC informou que só vai se manifestar depois de ser oficialmente notificada.

Segundo o advogado de Quielze, que é adventista e se especializou em casos como o dela, a Justiça vem atendendo, nos últimos anos, aos pedidos de alunos adventistas e judeus, que também guardam os sábados.

A igreja Adventista do Sétimo Dia, religião cristã que surgiu nos anos 1840 nos Estados Unidos, tem como doutrina a crença de que Jesus voltará - o advento - e que os mortos dormem, inconscientes, até a ressurreição. Existe no Brasil desde 1894.

(Folha.com)

Nota: Quielze percorreu o caminho correto: primeiro tentou negociar com professores e com a reitoria, dispondo-se a realizar trabalhos alternativos a fim de não violar sua consciência de guardadora do sábado. O aluno adventista, além de se esforçar para ser exemplar, deve sempre buscar a alternativa mais diplomática em casos como esse em que a instituição de ensino (ou o empregador) se recusa a conceder o sábado livre. O mandado de segurança (um direito do cidadão) deve ser a última alternativa. E foi o que Quielze fez, a fim de ter salvaguardados seus direitos constitucionais. Apenas um detalhe: a Igreja Adventista do Sétimo Dia não “prega” exatamente o “recolhimento” nas horas do sábado (do pôr do sol de sexta ao pôr do sol do dia seguinte). A igreja ensina que o sábado deve ser guardado como orienta a Bíblia, em textos como Êxodo 20:8-11 e Isaías 58:13 e 14. O sétimo dia da semana deve ser reservado para atividades religiosas, assistenciais e para estreitar a relação com o Criador do Universo, que estabeleceu o sábado como memorial da criação (cf. Gênesis 2:1-3). Parabéns, Quielze, por sua determinação em obedecer antes a Deus do que aos seres humanos (Atos 5:29).[MB]